Marcela Benvegnu
Música, dança e espetáculos de rua de vários estilos vão mobilizar o centro de São Paulo, na 4ª edição da Virada Cultural, que acontecerá amanhã e domingo. A maior vitrine dessa celebração será o palco principal montado no Anhangabaú, no Centro, no qual se apresentarão várias companhias estáveis brasileiras. Durante os intervalos, palcos menores montados no Vale do Anhangabaú exibirão duos e solos, em performances com 20 minutos de duração cada. A dança também estará presente em outros palcos, como no Teatro de Dança, Theatro Sérgio Cardoso e Galeria Olido. As apresentações começam amanhã, às 18h.
Nomes expressivos como o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ana Botafogo, Balé da Cidade de São Paulo, Cisne Negro e Ballet Stagium integram a programação do Palco de Dança.
Um dos destaques será o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que se apresenta com mais de 30 componentes, com a participação da bailarina Ana Botafogo. A companhia trará o segundo ato do balé “Giselle”, com coreografia de Peter Wright e música de Adolphe Adam. O Balé da Cidade de São Paulo é outra grande atração do evento e apresentará “Dicotomia”, coreografado por Luiz Fernando Bongiovanni, com bailarinos que evoluem em solos, duos, trios e cenas de conjunto marcadas por oposições. A partir de um roteiro de movimentos, Bongiovanni, que também é músico, desenvolveu uma trilha sonora predominantemente eletrônica, em conjunto com o músico Mano Bap.
Também no palco principal se apresentará a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói, com o espetáculo “Choros e Valsas Um Tributo a Pixinguinha”. O Corpo de Baile Jovem da Escola Municipal de Bailado (São Paulo) apresenta a adaptação coreográfica dos professores Kátia Rocha, Luis Augusto Ribeiro e Roberto Fonseca sobre o clássico “Les Sylphides”, espetáculo originalmente coreografado por Michel Fokine, com música de Chopin.
O Cisne Negro Cia de Dança traz o espetáculo “Vem Dançar”, dirigido por Hulda Bittencourt, um musical dinâmico e divertido em que os bailarinos da companhia contam, cantando e dançando, a história da dança, tendo como mestre de cerimônias o Rei Sol, Luís 14. O Ballet Stagium apresenta “Mané Gostoso”, coreografado por Décio Otero. O balé, com 50 minutos de duração, é o resultado da união entre as raízes brasileiras, interpretadas pela dança da companhia paulistana. Com os acordes do Quinteto Violado, a obra faz uma leitura moderna da cultura popular no Nordeste e homenageia Luiz Gonzaga.
O Palco Principal do Anhangabaú recebeu o nome de Umberto da Silva, uma homenagem ao bailarino e coreógrafo que idealizou a programação para a Virada Cultural 2008 e faleceu no último dia 27 de março. Umberto foi assessor de dança na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, integrou várias companhias expressivas de dança, como o Ballet Stagium, o Balé da Cidade e o Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e ministrou aulas na década de 80 no Studio 415 Ballet, em Piracicaba.
Foto: Caru Ribeiro
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