Marcela Benvegnu
Formada pela Escola Municipal de Bailados com aperfeiçoamento no Centre de Danse International Rosella Hightower, em Cannes, na França, Mônica Mion, atual diretora do Balé da Cidade de São Paulo (BCSP), assumiu a direção da Cia. em 2001, com a saída de Ivonice Satie. Mônica dançou por mais de 25 anos na companhia, além de ter sido solista, assistente de coreografia e ensaiadora. Seu objetivo na direção do BCSP é o popularizar a dança contemporânea.
O Balé é considerado uma das melhores e mais ousadas companhias de danças brasileiras. Eles se apresentam mais de 100 vezes por ano — em turnês brasileiras e internacionais — e ao longo de seus 39 anos de existência já recebeu mais de 40 prêmios, entre melhores coreografias, bailarinos, conjunto e prêmios especiais.
Desde 2001, o grupo chama atenção por conta do número de trabalhos assinados por coreógrafos estrangeiros. Dualidade@Br, de Gagik Ismailian e "Como Se Não Coubesse No Peito", de Denise Namura e Michael Bugdahn, marcam a produção de 2001 e "Res Ipsa", de Rami Levi em 2002. O ano seguinte é a vez de "Perpetuum" e "Black Milk/Queens", de Ohad Naharin, cuja versão integral de "Queens Of Golub" foi criada para o Nederlands Dans Theater em 1989 e dividiu a crítica de dança paulista na época.
A positividade dos trabalhos apareceu na crítica Companhia Apresenta no Municipal Coreografias do Israelense Ohad Naharin, de Inês Bogéa, na "Folha de S. Paulo", porém dois dias depois, a crítica Helena Katz, de "O Estado de S. Paulo" desconstruiu a obra e afirmou que a Cia. errou em investir tão pesadamente em coreografias do israelense na crítica, A Incômoda Subserviência do Balé da Cidade.
Entre encontros e desencontros da própria crítica paulista, que parece mesmo não se acertar — pois a crítica passa longe da opinião — a produção de 2004, destaca "Lei do Nada", de Gabriel Castilho e "Liqueurs de Chair", de Angelin Preljocaj. "A Linha Curva", de de Itzik Galili é o trabalho de 2005. No ano passado e em 2007 nenhum coreógrafo estrangeiro assinou trabalhos do BCSP.
Vale dizer que desde as primeiras direções do BCSP, a companhia sempre investiu em talentos brasileiros e em coreógrafos "da casa". Depois de uma bem sucedida temporada, onde fizeram 17 apresentações em 12 cidades de 4 países da Europa, o BCSP se prepara para a comemoração dos seus 40 anos em 2008. Além de uma série de apresentações no Brasil, a trupe deve ser apresentar no Gran Liceo de Barcelona, na Espanha.
O Balé é considerado uma das melhores e mais ousadas companhias de danças brasileiras. Eles se apresentam mais de 100 vezes por ano — em turnês brasileiras e internacionais — e ao longo de seus 39 anos de existência já recebeu mais de 40 prêmios, entre melhores coreografias, bailarinos, conjunto e prêmios especiais.
Desde 2001, o grupo chama atenção por conta do número de trabalhos assinados por coreógrafos estrangeiros. Dualidade@Br, de Gagik Ismailian e "Como Se Não Coubesse No Peito", de Denise Namura e Michael Bugdahn, marcam a produção de 2001 e "Res Ipsa", de Rami Levi em 2002. O ano seguinte é a vez de "Perpetuum" e "Black Milk/Queens", de Ohad Naharin, cuja versão integral de "Queens Of Golub" foi criada para o Nederlands Dans Theater em 1989 e dividiu a crítica de dança paulista na época.
A positividade dos trabalhos apareceu na crítica Companhia Apresenta no Municipal Coreografias do Israelense Ohad Naharin, de Inês Bogéa, na "Folha de S. Paulo", porém dois dias depois, a crítica Helena Katz, de "O Estado de S. Paulo" desconstruiu a obra e afirmou que a Cia. errou em investir tão pesadamente em coreografias do israelense na crítica, A Incômoda Subserviência do Balé da Cidade.
Entre encontros e desencontros da própria crítica paulista, que parece mesmo não se acertar — pois a crítica passa longe da opinião — a produção de 2004, destaca "Lei do Nada", de Gabriel Castilho e "Liqueurs de Chair", de Angelin Preljocaj. "A Linha Curva", de de Itzik Galili é o trabalho de 2005. No ano passado e em 2007 nenhum coreógrafo estrangeiro assinou trabalhos do BCSP.
Vale dizer que desde as primeiras direções do BCSP, a companhia sempre investiu em talentos brasileiros e em coreógrafos "da casa". Depois de uma bem sucedida temporada, onde fizeram 17 apresentações em 12 cidades de 4 países da Europa, o BCSP se prepara para a comemoração dos seus 40 anos em 2008. Além de uma série de apresentações no Brasil, a trupe deve ser apresentar no Gran Liceo de Barcelona, na Espanha.
(publicada em 15/06)
Um comentário:
Por que será que o Teatro Municipal tem verba para 2 Cias de dança contemporânea e NADA para que se crie uma Cia. de Ballet...Acho que uma Cia de Ballet, num Teatro como o Municipal de São Paulo seria o melhor cartão de visita que se poderia ter! E bailarinos para isso, sobram, uma vez que nossos maiores nomes tem que ir dançar fora do país. Uma pena...
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