Esse espaço completou 2 anos no dia 9 de maio!
Sim, a gente fez aniversário.
E para agradecer todos aqueles que dão uma passadinha semanal aqui, um agradecimento (desabfo) de verdade, que eu escrevi pós congresso de jazz dance.
Esse texto foi enviado somente para os professores que fizeram parte dessa história... E por insistência da Érika (Novachi) e da Rose (Calheiros) e ele está sendo "espalhado" por aí.
Obrigada dança!
Sim, a gente fez aniversário.
E para agradecer todos aqueles que dão uma passadinha semanal aqui, um agradecimento (desabfo) de verdade, que eu escrevi pós congresso de jazz dance.
Esse texto foi enviado somente para os professores que fizeram parte dessa história... E por insistência da Érika (Novachi) e da Rose (Calheiros) e ele está sendo "espalhado" por aí.
Obrigada dança!
Memórias Concretas
A sensação de êxtase ainda não saiu do meu corpo, mesmo dias após o 1º Congresso Internacional de Jazz Dance ter terminado. Confesso, a minha respiração às vezes se descontrola. Pensei e fixei mesmo tudo o que eu senti e vivi naqueles quatro dias dentro de mim, e sei que essa sensação não vai mais sair e não adianta eu me perguntar por que me sinto assim.
Fiquei deste jeito, mais do que tocada, porque acho que tinha perdido o feeling do jazz... Os pliés, as coreografias, ou mesmo as seqüências das mais simples, às mais complicadas, ficaram sendo executadas por muito tempo no meu corpo. Dançá-las era algo difícil. E aconteceu de novo, da forma que eu aprendi quando só fazia isso.
Para isso tudo acontecer, eu precisei encontrar a Érika (Novachi) em janeiro de 2008, que acho que também precisava de mim naquele momento, para que o nosso sonho se tornasse concreto. A nossa dupla de opostos, ela contida, eu explosiva, ela tranqüila, eu nervosa, encontrou a paixão e o equilíbrio perfeito para o trabalho em dupla, que foi muito além de uma parceria. Depois do empurrão da Chris (a Mana) o trabalho se transformou em amizade verdadeira. Tenho a sensação de que a conheço há anos. E como a Rose disse, são encontros de outras vidas.
Desde as nossas primeiras reuniões, os primeiros e-mails, os primeiros olhares e risadas (a gente ri muito, e isso é maravilhoso), pensávamos no outro. Um outro que era, na verdade, o espelho das nossas ânsias e necessidades. Não foi a conta bancária em nenhum segundo que mudou o nosso foco, não foram as inscrições que nos surpreenderam que nos fizeram dar um passo maior do que a perna. Nós apenas desejamos, e o desejo se realizou: dar e promover a dança com amor.
Os quatro dias que vivemos, talvez sejam os mais intensos de dança que meu corpo se expôs até agora, foram uma das minhas maiores alegrias. O jazz é algo maior. Algo meu. Algo da alma, que transcende e se transforma em movimentos (doloridos até, porque no segundo dia eu não conseguia andar...).
Cada detalhe, da pulseira de acesso, ao jornal, a camiseta, a recepção. Tudo foi pensado. Tudo foi trocado. Eu e a Érika éramos uma única voz, um corpo, uma palavra, uma dança. O “sim” de uma, era o “sim” da outra. Por isso funcionou. O idioma falado é o do jazz.
A cada aula um aprendizado. Cada professor contribuiu com o seu melhor. Chris e sua musicalidade; Caio e seu musical; Sue e sua tradicionalidade; Érika e o seu lyrical; Cinthia e sua negritude, e Rose, com a sua dança única e inspiração. Inspiração que motivou e, sobretudo, transformou corpos amortecidos com a massificação de uma esfera chamada dança. Transformou almas que queriam dançar, apenas dançar.
E dançar não é pedir muito. Foi preciso dizer que o congresso do jazz e do amor, como caracterizou uma aluna, foi real. Foi tudo de verdade, por mais que eu ainda custe a acreditar. Tudo aconteceu mesmo por mais que pareça mentira. O clima foi de paz, por mais que a dança às vezes viva em guerra. A harmonia reinou na cidade, por mais que os grupos disputem uns contra os outros nos festivais. As pessoas foram amigas, se uniram para um pensamento. Dançaram nossa principal idéia.
Confesso que não sei porque estou escrevendo tudo isso. Talvez parte dessa sensação precise sair pelos dedos, encontrar as teclas do computador e se transformar em palavras concretas, sobre um evento concreto, sobre uma dança possível. Ainda mais porque eu trabalho com as palavras.
E como cada um, por menor ou maior, que tenha sido a participação do nosso evento, fez a diferença. Sem todos não teríamos como saborear cada lembrança agora.
Aprendi como é possível dividir e acreditar nesta idéia que eu e a Érika dançamos por um tempo sozinhas. Ela tomou vida, ganhou pernas, pés, corpo.
Cresce.
Obrigada!
Fiquei deste jeito, mais do que tocada, porque acho que tinha perdido o feeling do jazz... Os pliés, as coreografias, ou mesmo as seqüências das mais simples, às mais complicadas, ficaram sendo executadas por muito tempo no meu corpo. Dançá-las era algo difícil. E aconteceu de novo, da forma que eu aprendi quando só fazia isso.
Para isso tudo acontecer, eu precisei encontrar a Érika (Novachi) em janeiro de 2008, que acho que também precisava de mim naquele momento, para que o nosso sonho se tornasse concreto. A nossa dupla de opostos, ela contida, eu explosiva, ela tranqüila, eu nervosa, encontrou a paixão e o equilíbrio perfeito para o trabalho em dupla, que foi muito além de uma parceria. Depois do empurrão da Chris (a Mana) o trabalho se transformou em amizade verdadeira. Tenho a sensação de que a conheço há anos. E como a Rose disse, são encontros de outras vidas.
Desde as nossas primeiras reuniões, os primeiros e-mails, os primeiros olhares e risadas (a gente ri muito, e isso é maravilhoso), pensávamos no outro. Um outro que era, na verdade, o espelho das nossas ânsias e necessidades. Não foi a conta bancária em nenhum segundo que mudou o nosso foco, não foram as inscrições que nos surpreenderam que nos fizeram dar um passo maior do que a perna. Nós apenas desejamos, e o desejo se realizou: dar e promover a dança com amor.
Os quatro dias que vivemos, talvez sejam os mais intensos de dança que meu corpo se expôs até agora, foram uma das minhas maiores alegrias. O jazz é algo maior. Algo meu. Algo da alma, que transcende e se transforma em movimentos (doloridos até, porque no segundo dia eu não conseguia andar...).
Cada detalhe, da pulseira de acesso, ao jornal, a camiseta, a recepção. Tudo foi pensado. Tudo foi trocado. Eu e a Érika éramos uma única voz, um corpo, uma palavra, uma dança. O “sim” de uma, era o “sim” da outra. Por isso funcionou. O idioma falado é o do jazz.
A cada aula um aprendizado. Cada professor contribuiu com o seu melhor. Chris e sua musicalidade; Caio e seu musical; Sue e sua tradicionalidade; Érika e o seu lyrical; Cinthia e sua negritude, e Rose, com a sua dança única e inspiração. Inspiração que motivou e, sobretudo, transformou corpos amortecidos com a massificação de uma esfera chamada dança. Transformou almas que queriam dançar, apenas dançar.
E dançar não é pedir muito. Foi preciso dizer que o congresso do jazz e do amor, como caracterizou uma aluna, foi real. Foi tudo de verdade, por mais que eu ainda custe a acreditar. Tudo aconteceu mesmo por mais que pareça mentira. O clima foi de paz, por mais que a dança às vezes viva em guerra. A harmonia reinou na cidade, por mais que os grupos disputem uns contra os outros nos festivais. As pessoas foram amigas, se uniram para um pensamento. Dançaram nossa principal idéia.
Confesso que não sei porque estou escrevendo tudo isso. Talvez parte dessa sensação precise sair pelos dedos, encontrar as teclas do computador e se transformar em palavras concretas, sobre um evento concreto, sobre uma dança possível. Ainda mais porque eu trabalho com as palavras.
E como cada um, por menor ou maior, que tenha sido a participação do nosso evento, fez a diferença. Sem todos não teríamos como saborear cada lembrança agora.
Aprendi como é possível dividir e acreditar nesta idéia que eu e a Érika dançamos por um tempo sozinhas. Ela tomou vida, ganhou pernas, pés, corpo.
Cresce.
Obrigada!
7 comentários:
Parabéns pro seu blog, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida... Pro Tudo é Dança nada..... TUDO!!!! Então como é que é??? É pique, é pique.... TUDO É DANÇA! TUDO É DANÇA! TUDO É DANÇA!!!!
BEIJOS, MÁ, VC MERECEEEEEE....
Parabéns! Para você, e para a dança,gostei de saber da sua alegria com o jazz. Valeu, Marcelinha. Saude, paz, não esquecendo da poesia e de muita dança.
Abraços Poéticos
Ana Marly de Oliveira Jacobino
Ela só pensa em DANÇAAAA! Parabéns, Má!!!! beijão orgulhoso!!! Pati
Manoca querida! Que venha a felicidade de dançar sempre, porque só assim somos completas e verdadeiras com nós mesmas. Acredito em tudo o que passa nesta mente iluminada e que se concretiza como uma semente que gera uma flor linda e perfumada.
Sempre Manoca estarei te aplaudindo, te apoiando, te dando broncas e te amando muito como minha irmã desta e de outras vidas!
Que viva tudo que é lindo e sincero como a dança e como nossa amizade.
Parabéns!
Mana
Parabéns!Continue assim sempre acreditando na Dança.Beijos carinhosos
Kika Sampaio
Lindo texto Marcela!! Dá p sentir....
Foi inacreditável mesmo... Fui inebriada naqueles dias - e nos subsequentes - por uma estranha e boa sensação. Uma força que transcendeu para movimentos. Vivi quatro dias apenas para o jazz: delícia, prazer.
Mais uma vez, parabéns para a dupla dinâmica, Erika e Marcela, por esse evento apoteótico!!!!
bjinhos
Nati
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