Marcela Benvegnu
De um passo de formiga surgiu um grande império. Assim podemos chamar o Festival de Dança de Joinville, um evento feito em sua maioria por alunos de escolas de todo o Brasil e mundo, que esperam as férias de julho para poderem respirar a arte da dança. Ainda bem que isso existe e é possível acontecer em um país como o nosso, onde as injustiças e desigualdades estão tão evidentes.
Em seu Jubileu de Prata seria impossível não destacar como os grandes trunfos da 25ª edição: a Noite de Abertura e a Noite de Gala. Assistir a performance de Mikhail Barysnikov com a sua Hell´s Kitchen Dance, em “Years Later”, de Benjamim Millipied e “Come In”, de Aszure Barton foi um grande privilégio. As negociações que duraram mais de dois anos valeram à pena.
Unir talentos que já passaram pelo festival e hoje dançam em companhias internacionais foi outra empreitada - assinada pelo talentoso João Wlamir, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro - , que deu certo, para abrilhantar a Noite de Gala. Mesmo com o caos aéreo que se instala no país, tudo deu certo.
O nível coreográfico desta edição esteve equilibrado. Excelentes trabalhos de dança contemporânea e sapateado contrastaram com coreografias de jazz insustentáveis. Não houve muitas surpresas – a não ser o bailarino Carlos Wellington Bezerra Gomes, de longe o mais completo desta edição.
Pena que os Seminários em Dança, uma proposta nova e interessante não aguçou a vontade de muitos bailarinos. As conferências e ocorrências dos três dias de duração, nos quais se apresentaram diversos pesquisadores proporcionou a pouco mais de 70 pessoas, uma reflexão sobre o que é pensar a dança, sua memória, história e movimento. Que este seja o primeiro, de muitos outros seminários. Nele se revela uma função do festival, informar para formar. O primeiro passo já foi dado, no ano que vem tudo estará caminhando, ou melhor, dançando. Que julho chegue rápido novamente.
De um passo de formiga surgiu um grande império. Assim podemos chamar o Festival de Dança de Joinville, um evento feito em sua maioria por alunos de escolas de todo o Brasil e mundo, que esperam as férias de julho para poderem respirar a arte da dança. Ainda bem que isso existe e é possível acontecer em um país como o nosso, onde as injustiças e desigualdades estão tão evidentes.
Em seu Jubileu de Prata seria impossível não destacar como os grandes trunfos da 25ª edição: a Noite de Abertura e a Noite de Gala. Assistir a performance de Mikhail Barysnikov com a sua Hell´s Kitchen Dance, em “Years Later”, de Benjamim Millipied e “Come In”, de Aszure Barton foi um grande privilégio. As negociações que duraram mais de dois anos valeram à pena.
Unir talentos que já passaram pelo festival e hoje dançam em companhias internacionais foi outra empreitada - assinada pelo talentoso João Wlamir, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro - , que deu certo, para abrilhantar a Noite de Gala. Mesmo com o caos aéreo que se instala no país, tudo deu certo.
O nível coreográfico desta edição esteve equilibrado. Excelentes trabalhos de dança contemporânea e sapateado contrastaram com coreografias de jazz insustentáveis. Não houve muitas surpresas – a não ser o bailarino Carlos Wellington Bezerra Gomes, de longe o mais completo desta edição.
Pena que os Seminários em Dança, uma proposta nova e interessante não aguçou a vontade de muitos bailarinos. As conferências e ocorrências dos três dias de duração, nos quais se apresentaram diversos pesquisadores proporcionou a pouco mais de 70 pessoas, uma reflexão sobre o que é pensar a dança, sua memória, história e movimento. Que este seja o primeiro, de muitos outros seminários. Nele se revela uma função do festival, informar para formar. O primeiro passo já foi dado, no ano que vem tudo estará caminhando, ou melhor, dançando. Que julho chegue rápido novamente.
Um comentário:
Before reading this Great article, I didn't know much about dance, but now after reading this I am eager to know more about dance. A great blog.
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