Marcela Benvegnu
Às vésperas de completar 40 anos no ano que vem, o Balé da Cidade de São Paulo (BCSP) tem uma história que merece ser rememorada. Não só por ser um dos corpos estáveis do Theatro Municipal de São Paulo, mas por ser uma companhia que foi se transformando ao longo do tempo e nunca perdeu sua nacionalidade.
O Balé foi fundado oficialmente em 7 de fevereiro de 1968, na direção de Johnny Franklin, com o nome de corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo, porém, foi criado anteriormente, quando o Theatro era dirigido pelo bailarino Vaslav Veltchek, na década de 40.
O BCSP nasceu dançando balés de repertório — coreografias encenadas por grandes companhias de dança em todo mundo — pelo fato de Franklin acreditar que esses trabalhos serviam como base para uma estrutura sólida (e de fato serviram). E os primeiros profissionais que ingressaram no corpo de baile foram formados pela Escola Municipal de Bailados. Depois da direção de Franklin, Antonio Carlos Cardoso assumiu o cargo para reestruturar a companhia e incorporou ao repertório obras contemporâneas. É dessa época e de autoria de Victor Navarro, "Vivaldi", "Apocalipsis", "Corações Futuristas" e "Danças Sacras e Profanas".
Foi somente em 1993 — depois da direção de Klauss Vianna — que o BCSP sofreu sua melhor transformação. O sucesso da companhia veio pelas mãos de Ivonice Satie, que já havia sido bailarina desde os tempos do Corpo de Baile, ensaiadora e diretora assistente do Balé. Ivonice foi a responsável pela estréia internacional do grupo, quando os levou para participar, pela primeira vez, da Bienal de Dança de Lyon, em 1996.
Sob sua direção veio ao Brasil coreógrafos convidados como Vasco Wellemkamp, Gagik Ismalian, Germaine Acogny, Ohad Naharin e outros. De 1997 ao início de 1999, a companhia ficou sob direção de José Possi Neto, que manteve as turnês internacionais definidas por Ivonice e incentivou o surgimento de novos coreógrafos entre os próprios bailarinos do Balé da Cidade.
Em 1999, Ivonice reassumiu a direção.
O BCSP nasceu dançando balés de repertório — coreografias encenadas por grandes companhias de dança em todo mundo — pelo fato de Franklin acreditar que esses trabalhos serviam como base para uma estrutura sólida (e de fato serviram). E os primeiros profissionais que ingressaram no corpo de baile foram formados pela Escola Municipal de Bailados. Depois da direção de Franklin, Antonio Carlos Cardoso assumiu o cargo para reestruturar a companhia e incorporou ao repertório obras contemporâneas. É dessa época e de autoria de Victor Navarro, "Vivaldi", "Apocalipsis", "Corações Futuristas" e "Danças Sacras e Profanas".
Foi somente em 1993 — depois da direção de Klauss Vianna — que o BCSP sofreu sua melhor transformação. O sucesso da companhia veio pelas mãos de Ivonice Satie, que já havia sido bailarina desde os tempos do Corpo de Baile, ensaiadora e diretora assistente do Balé. Ivonice foi a responsável pela estréia internacional do grupo, quando os levou para participar, pela primeira vez, da Bienal de Dança de Lyon, em 1996.
Sob sua direção veio ao Brasil coreógrafos convidados como Vasco Wellemkamp, Gagik Ismalian, Germaine Acogny, Ohad Naharin e outros. De 1997 ao início de 1999, a companhia ficou sob direção de José Possi Neto, que manteve as turnês internacionais definidas por Ivonice e incentivou o surgimento de novos coreógrafos entre os próprios bailarinos do Balé da Cidade.
Em 1999, Ivonice reassumiu a direção.
Com a preocupação de privilegiar a maturidade profissional do grupo, criou a Companhia 2 do BCSP, um grupo formado por oito dos seus mais experientes bailarinos, que também começaram a preparar seus próprios trabalhos. Buscando ampliar as oportunidades para a companhia, fecha parceria com um banco e possibilita uma série de turnês nacionais, além de remontagens como "Paixão", de Deborah Colker, "Trindade", de Luis Arrieta, e "Shogun", da própria Ivonice.
(publicada em 08/06)
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