sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A bem-humorada dança da Quasar

Marcela Benvegnu

Não foi só feito de dança o Circuito Sesc de Artes, que esteve em Piracicaba na quarta-feira. Assim que as pessoas chegavam para a apresentação de “Versus”, da Quasar Cia. de Dança, de Goiânia, eram recebidas por poesias de Hilda Hilst (1930-2004) — interpretadas por Renata Flaiban e Fabiano Assis — da Cia. Rodamoinho, de São Paulo, e até eram convidadas para recortar, desenhar e colar (atividade que muitos não fazem há anos) no projeto Riscos. O espetáculo foi uma conseqüência para muitos que estavam lá participando de outras atividades. Bailarinos mesmo, que precisam assistir dança, “niente”.

Henrique Rodovalho — criador da Quasar ao lado de Vera Bicalho — tem uma linguagem reconhecível no cenário dramatúrgico da dança. Seu mote são as atividades do cotidiano e, sobretudo, a comicidade dos atos que são levados para cena. Em “Versus” trabalho de 1994, que projetou a companhia no cenário internacional, isso pôde ser visto com clareza. É na música de Arnando Antunes — que compôs para o Grupo Corpo em 2000 — e nas composições do americano David Byrne que os bailarinos da companhia desenvolvem suas esquetes coreógraficas. Esquetes, sim, porque elas são capazes de comunicar pequenas mensagens e sensações.

O elenco é afinado. Os bailarinos têm um entrosamento evidente e as sequências — quando coreografadas — apresentam movimentos muito bem executados. O primeiro dueto (de rapazes) chama mais atenção pela força e sincronia dos intérpretes do que pela feminilidade apresentada por estarem usando saias. Prazeroso de olhar. Na segunda cena, o que está em evidência é o sexo, a masturbação. A música de Antunes é clara e diz: “A mais experiente é a mão”. Porém, ali, o mais experiente é mesmo o corpo. Depois o público se separa com situações fisiológicas, crença, festividades e outras atividades cotidianas (básicas) que se revelam como uma dança.

E por falar em público, que decepção! Não em números, pois milagrosamente a platéia estava lotada, mas em educação. A iniciativa de um professor em levar classes de adolescentes para um circuito de arte gratuito é fantástica, afinal, muitos deles nunca devem ter assistido a um trabalho de dança contemporânea. Mas é preciso saber se portar. E isso eles não sabiam. Os jovens dialogavam com a música de Antunes como se ele fosse um colega, gritavam quando viam um figurino mais ousado e até mesmo riam alto de determinados movimentos. Eles não são obrigados a gostar do que vêem (arte não é gosto), muito menos de entenderem o que é proposto, mas devem respeitar a obra e estar ali como público. Caso contrário, melhor continuar sem saber e ficar em sala de aula.

Movimentos e críticas à parte, a luz de “Versus” foi muito bem desenhada. Em um determinado momento da coreografia um bailarino pega um refletor na mão e passa a iluminar os outros. Isso não é nenhuma novidade, pode até ser um clichê que todos estão cansados de ver quando se fala dessa ‘tal’ dança contemporânea, mas “Versus” é um trabalho de 1994, ou seja, foi criado há 14 anos, quando a faceta poderia ser sinônimo de inovação. Como os trabalhos devem permanecer no repertório de uma companhia, nada mais justo do que atestar sua autenticidade.

Impossível não falar sobre o mérito da sobrevivência de uma companhia de dança fora do cenário Rio-São Paulo-Belo Horizonte. A Quasar está em Goiânia. E por lá se fixou e conquistou espaço, no Brasil e exterior — no mês que vem eles se apresentam na Alemanha, no evento da consagradíssima Pina Bausch. O que está por vir ainda é que não se sabe até quando a fórmula da dança contemporânea bem humorada de Rodovalho vai durar. O que se sabe é que seus efeitos são reconhecíveis. Não há como negar.

Ballet de Lyon transita entre Forsythe e Kylián

Marcela Benvegnu

No palco do Teatro Alfa — que completa dez anos de atividades em 2008 — entre os dias 23 e 26 de outubro estará uma das mais importantes companhias de todo o mundo, o Ballet de L’Opéra de Lyon. A companhia de dança francesa se apresenta com 30 bailarinos divididos em três coreografias de dois dos principais criadores do cenário mundial, William Forsythe e Jirí Kylián.
Com 30 anos de existência, a companhia apresenta um repertório de dança contemporânea rico na quantidade de coreografias e na variedade de estilos. Ao longo de sua história, abrigou marcantes coreógrafos residentes, entre os quais se destacam Maguy Marin (1992-1994) e Bill T. Jones (1994-1997). Suas releituras de grandes clássicos correram o mundo, como “A Gata Borralheira” e “Coppélia”, de Maguy, “Romeu e Julieta”, de Angelin Preljocaj, e “Quebra-Nozes”, de Dominique Boivin.
O repertório da companhia conta com coreógrafos europeus — Jean-Claude Gallotta, Dominique Bagouet e Tero Saarinen — e americanos — como Trisha Brown, Bill T. Jones, Lucinda Childs —, sem esquecer algumas das mais belas peças de Jirí Kylián, Mats Ek, William Forsythe, Nacho Duato e Ohad Naharin.
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PROGRAMA — O programa brasileiro da companhia conta com obras de expressão. “Duo”, de William Forsythe, “Symphonie de Psaumes” e “Bella Figura”, de Jirí Kylián. “Bella Figura”, de Kylián foi criada anteriormente para o Nederlands Dans Theater e posteriormente remontada para o Ballet de L’Opéra de Lyon. “Duo”, um trabalho para dois bailarinos, de Forsythe, também é uma remontagem e foi criada para o Ballet de Frankfurt em janeiro de 1996. A coreografia integra o repertório do Ballet de Lyon desde 2003. “Symphonie de Psaumes”, de Kylián, é uma montagem contemporânea para 16 bailarinos, com música de Igor Stravinsky.
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COREÓGRAFOS — Escolhido como o herdeiro “hard” de Balanchine, Forsythe deu à dança clássica seus signos de modernidade: desordenou-a e desestabilizou-a, desestruturando e dispersando os elementos coreográficos para reconstruí-los em um novo arranjo. Em seus espetáculos, a iluminação, a cenografia, a palavra, o vídeo entram em cena para fragmentar a visão, quebrar a linearidade do discurso e formar um ambiente que se move sem parar na direção de uma dança em desequilíbrio.
Já Kylián, que de 1975 a 1999 foi diretor artístico do Nederlands Dans Theater, é dono de um estilo enérgico e rigoroso de dança, com fundamentos em bases técnicas relativamente clássicas, sempre revisitadas de forma contemporânea. A escultura fluída do movimento de seus trabalhos é o traço imediatamente reconhecido e dominante de todas as suas criações.
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PARA VER — Ballet de L’Opéra de Lyon. No Teatro Alfa (rua Bento Branco de Andrade Filho, 722), em Santo Amaro, São Paulo. De 23 a 26 de outubro (quinta, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 18h). Os valor dos ingressos varia de R$ 50 a R$ 120. Mais informações (11) 5693-4000.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Broadway no Brasil

Cena de ‘Cabaret’, um dos musicais de ‘The Spirit of Broadway’
Crédito: Assessoria/Via Funchal

Marcela Benvegnu

Duas horas ao som de grandes canções, coreografias consagradas e musicais memoráveis. É isso e um pouco mais o que o público poderá conferir na montagem inglesa “The Spirit of Broadway”, que a Via Funchal recebe na semana que vem para comemorar seus dez anos de atividades. A escolha da montagem se justifica porque a história da casa de espetáculos com um grande musical da Broadway, o “Smokey Joe’s Café”, baseado em canções de Jerry Leiber e Mike Stoller.
“The Spirit of Broadway” — que tem apoio do Jornal de Piracicaba — é produzido pela Spirit International Artists — a mesma companhia responsável pelo consagrado Spirit Of The Dance que se apresentou no Brasil em 2000 — e já foi encenado em mais de 20 países e visto por mais de 15 milhões de espectadores.
No palco, o público brasileiro poderá assistir trechos de musicais como “A Chorus Line”, consagrado na década de 70 e um dos primeiros a popularizar o jazz dance; “Grease”, que eternizou a parceria entre John Travolta e Olivia Newton-John; “Mamma Mia!”, que virou filme e atualmente está em cartaz nos cinemas, estrelado por Meryl Streep e Pierce Brosnan; “Hello, Dolly!”, estrelado por Gene Kelly na década de 60; “My Fair Lady”, que foi remontado no Brasil no ano passado por Jorge Takla; e “Mary Poppins”, que está em cartaz na broadway nova-iorquina com ingressos esgotados para este ano.
Cenas de “A Bela e a Fera”, “Aladdin”, “Cabaret”, “Les Misérables”, “Evita”, “42nd Street”, “The Blues Brothers”, “Chess”, “Chicago”, “Cats”, “O Fantasma da Ópera”, “Saturday Night Fever”, “Copacabana” e “Rocky Horror Show”, também poderão ser vistas.
O elenco é formado por mais de 20 talentosos cantores, atores e bailarinos, escolhidos por um rigoroso processo de seleção. A maioria deles é oriunda de West End, a broadway inglesa. No espetáculo músicas de autores como Andrew Lloyd Webber, Tim Rice, Alan Menken, Barry Manilow, John Kander, Fred Ebb, The Bee Gees, John Farrar, Marvin Hamlisch, Alan Jay Lerner, Frederick, Loewe, e Abba.
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PARA VER — “The Spirit of Broadway”. Dias 20, 22, 23 e 24 de outubro, às 21h30; e dia 25, às 17h e 21h30, na Via Funchal (rua Funchal, 65), na Vila Olímpia, em São Paulo. Os ingressos custam entre R$ 70 e R$ 220. Mais informações em viafunchal.com.br ou (11) 3188-4148.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Bendita Dança

crédito: Ricardo de Oliveira

'Beneditas’ estreou em 1998 e desde 2001 ganhou versão solo pela bailarina Diane Ichimaru:
encontro entre as imagens e o sincretismo religioso


Marcela Benvegnu


O corpo da bailarina Diane Ichimaru, da Confraria da Dança, de Campinas, serve de suporte para o encontro entre as imagens e o sincretismo religioso de “Beneditas”, coreografia de dança contemporânea que será apresentada hoje, às 20h, no Sesc Piracicaba. O trabalho, que completa dez anos no próximo dia 18 de outubro e nesta remontagem ganha versão solo — antes Diane dividia o palco com a também criadora-intérprete Grácia Navarro —, integra a programação especial da 9ª Bienal Naïfs do Brasil. A entrada é gratuita.
Numa visitação às imagens, capelas, terreiros e sacristias, a bailarina passeia pelo palco, encontrando várias configurações da santidade feminina, como Imaculada Conceição de Maria, Aparecida, padroeira do Brasil, Nossa Senhora do Rosário, Iemanjá, e outras. “A concepção de ‘Beneditas’ foi baseada nas várias configurações que temos de Nossa Senhora e da proximidade do devoto com o Divino. No Brasil essa relação é muito forte. A gente até coloca o santo de castigo, não é mesmo?”, brinca Diane, em entrevista ao Jornal de Piracicaba.
A bailarina conta que sempre teve vontade de apresentar um trabalho com essa temática. “Minhas primeiras relações com encenação surgiram dentro dos ritos religiosos. Desde pequena eu acompanhava as procissões e quermesses, isso há mais de 40 anos. Sou de Bragança Paulista, e no interior do Estado isso é muito forte”, revela Diane. “Essa simbologia, aliada às cores e às encenações me interessaram sempre. Agora aliei a isso outras formas de sincretismo”, pontua.
A primeira versão da obra estreou em 1998. A segunda versão é apresentada pela Confraria da Dança, desde 2001. “Como a Grácia (Navarro) estava super ocupada com as aulas que ministra na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) ela não poderia voltar ao elenco do espetáculo. Aí ela me sugeriu que outra pessoa aprendesse a sua parte, mas achei complicado porque a temática é muito forte, a questão da religiosidade já estava incorporada. Assim sugeri a ela que adaptássemos para um solo. Ela me deu carta branca e fui para a sala de ensaios remontar ‘Beneditas’. Transformei algumas coisas e o trabalho ficou mais sintético”, fala Diane.
Segundo a bailarina, o trabalho corporal desenvolvido na cena é intenso. “A montagem tem duração de 40 minutos. Costumo dizer que os objetos em cena dançam por meio das minhas mãos e do meu corpo. Minha relação com as flores, imagens, tecidos e com a rotunda é grande”, afirma a intérprete.
CONFRARIA — Fundada em 1996 pelos bailarinos Diane Ichimaru e Marcelo Rodrigues, a Confraria da Dança se dedica à criação de espetáculos autorais, resultantes de pesquisa de linguagem e estética própria. No repertório atual, o grupo conta com “Beneditas”, “Território Interno”, “Carta Para Não Mandar ou Cantiga Interrompida”, “Relevo” e “Brinquedos e Inventos para Dançar”. Por meio do projeto Oficina/Montagem de Dança, a companhia trabalha os processos criativos com artistas e estudantes de dança, visando o aperfeiçoamento dos profissionais interessados e paralelamente a isso, desenvolve em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Campinas a montagem e manutenção de um espaço cênico direcionado às atividades de dança contemporânea.
SERVIÇO — Confraria da Dança apresenta “Beneditas”. Hoje, às 20h, no Sesc Piracicaba. A entrada é gratuita, porém os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na central de atendimento do Sesc. Data, local e horário foram enviados pelos organizadores. Mais informações (19) 3437-9292.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Júri escolhe 20 bailarinos para compor a Cedan

Marcela Benvegnu

A Cedan (Companhia Estável de Dança de Piracicaba) já tem seu primeiro elenco de bailarinos definido. O júri — que esteve em Piracicaba há duas semanas para as audições — aprovou entre os 35 bailarinos que fizeram os exames da primeira fase, 20 nomes. As aulas serão ministradas pela diretora artística da Cedan, Camilla Pupa, em local e data a serem definidos. Uma reunião será marcada na próxima semana com os integrantes aprovados para estabelecer horários e normas internas de funcionamento.
Segundo Camilla, o primeiro trabalho oficial da companhia será um neoclássico — método criado por George Balanchine (1904-1983) que é uma extensão modernista do trabalho de Marius Petipa (1818-1910) — assinado por Eduardo Bonnis. “É importante dizer que as pessoas que não foram aprovadas para este primeiro elenco não estão descartadas da companhia. Elas serão chamadas em um segundo momento para a audição de um novo trabalho”, fala a diretora. “Fiquei muito feliz com o resultado e temos um ótimo elenco para começar os trabalhos”, disse Camilla.
A banca de seleção da Cedan foi composta por Eduardo Bonnis, que atualmente trabalha com a São Paulo Companhia de Dança e é um dos maiores especialistas na obra de George Balanchine no Brasil; Maria Pia Finócchio, diretora do Sindicato dos Profissionais da Dança do Estado de São Paulo e jurada do Dança dos Famosos, no programa do Faustão; Ady Addor, a única brasileira a ser a primeira bailarina do American Ballet Theatre, e Oderagy Magnani, que foi bailarino do Balé do 4º Centenário e do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e está radicado em Piracicaba há três anos.
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NA COMPANHIA

Os alunos aprovados para a Cedan obtiveram nota superior a 6,5 nas avaliações. Os selecionados foram Ana Claúdia Magagnin, Bruna Dedini, Eleonora Stefani, Gabriela Cezarino, Leonardo Sandoval, Marcela Lacreta e Marcus Moretti, da Oficina da Dança (Piracicaba); Bruna Cristina Prado Rosa, do Estúdio de Dança Daniela Alonso (Limeira); Fernanda Ferreira e Luciano Henrique da Silva, do Clube de Campo de Piracicaba; Gisela Grolla Borges de Almeida e Natalia Delmondi (Corpo e Arte Ballet (Limeira); Mateus Lourenço e Monike Cristina de Souza, da Malosá Studio de Dança (São Paulo); Ricardo Moreira de Araújo, da Empório da Dança (Piracicaba); Rodrigo de Oliveira Machado, do Ballet Jussara Sansígolo (Piracicaba); Gabriela Trevisan, Ian Okamoto, Nina Queiroz e Pedro Henrique Sanches, da Escola de Dança Artes Paulista (São Paulo)

Palhaçadas e muito mais no ‘Trixmix Cabaret’

‘Trixmix Cabaret’ será apresentado dia 9, no espaço Eazy, em SP
Crédito: Flávia Fusco assessoria

Marcela Benvegnu

Consagrado no espetáculo “Varekai”, do Cirque du Soleil de 2002 a 2004, o número “Ne Me Quitte Pas”, criado por Claudio Carneiro, será apresentado em um palco distante do circo internacional. Na quinta-feira, dia 9, Carneiro estará no “Trixmix Cabaret”, no espaço Eazy, na Barra Funda, em São Paulo, às 21h30, para uma performance. O evento é um show de variedades, feito por artistas de várias vertentes, como os performáticos, circenses, humoristas e cantores, que se revezam em apresentações autorais de aproximadamente dez minutos.

Carneiro foi convidado pelo Cirque du Soleil para entrar em “Varekai”, depois de uma seleção em 2001. Decidiu não fazer apenas os números da companhia e mostrou o seu “Ne Me Quitte Pas”’. Convenceu o diretor a colocá-lo no espetáculo e, mesmo tendo se desligado da trupe em 2004, após uma participação no musical “Love” (também do Soleil) continua recebendo direitos autorais a cada vez que o Cirque apresenta seu solo. “É tudo como a minha filosofia como palhaço: mínimo de esforço, máximo de resultado. Eu sou um palhaço preguiçoso, essa é a verdade”, diz o ator.

De volta a São Paulo desde o início de 2008, Carneiro estrelou “A Noite dos Palhaços Mudos”, adaptação de obra do cartunista Laerte, que lotou os Parlapatões e recebeu quatro indicações na edição paulistana do Prêmio Shell. O ator também compõe o elenco de “O Médico e os Monstros”, ambos da premiada Cia. La Mínima.

Além de Carneiro, o Trixmix Cabaret conta com artistas do Circo Zanni, do Jogando no Quintal, Verônica Ned, Circo Delírio, Solas de Vento, Mariana Duarte, Zé de Riba, entre outros números cômicos e ousados. Para Emiliano Pedro, diretor-geral do Trixmix, o projeto é uma releitura dos cabarés europeus do início do século 19, atualizado ao cenário artístico brasileiro. Fundado no Brasil pelos performáticos Raquel Rosmaninho e Emiliano Pedro em 2007, o projeto acaba de ser contemplado com o prêmio Funarte de Fomento ao Circo.
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PARA VER — “Trixmix Cabaret” com a participação de Claudio Carneiro. Quinta-feira, dia 9 de outubro, às 21h30, no espaço Eazy (avenida Marquês de São Vicente, 1.767), na Barra Funda, em São Paulo. O espetáculo é recomendado para maiores de 18 anos. Os ingressos custam R$ 25. Mais informações (11) 3611-3121 ou trixmixcabaret.blogspot.com.

Thank you, Dance!

by Judy Smith "