quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A dança no TD

Crédito: Sylvia Sanches

Marcela Benvegnu

Em 2009, o Teatro de Dança (TD) começa o ano fazendo o público dançar, literalmente. A programação contempla espetáculos do eixo Rio-São Paulo, além de diversos workshops gratuitos — para iniciantes e iniciados — de inúmeros ritmos: gafieira, samba-canção, maxixe, samba, merengue, forró, tango, bolero, salsa e cha-cha-chá. Mas a dança contemporânea não está de fora. Amanhã, às 20h, e domingo, às 19h, o palco do TD será ocupado pela Cia. de Dança Lu Mayumi, e Wolney Macena, de São Paulo, e a Cia. Aérea de Dança, do Rio de Janeiro.
Em “É Com Esse Que Eu Vou!” Luciana se entrega aos ingredientes do universo da dança a dois: os sapatos. São eles que definem o bailado da noite, se é forró, tango, bolero. Para cada dança, o sapato adequado. A escolha define a noite! Já Wolney Macena apresenta três peças coreográficas com diferentes nuances e abordagens. O solo “Paixão e Exílio” tem como moldura dramática a obra “Adios Nonino”, de Astor Piazzolla, e põe em cena os conflitos e angústias de um homem só, exilado em suas próprias emoções. “Balada” e “Blue Baloon” têm inspiração nas duplas de ballroom dance (dança de salão), combinando a técnica e leveza das danças de salão com o vigor da dança contemporânea.
Da cidade maravilhosa vem a coreografia “Samba-Dança Gafieira e Coisa e Tal”, da Cia. Aérea de Dança, em que o samba é tratado como princípio gerador de ritmos. O espetáculo nasce do cotidiano corporal da gafieira, passeando por um cenário místico e urbano, combinando fé e poesia, num misterioso universo de malandros e mulatas de requebres febris. João Carlos Ramos e Paula Souza conceberam o trabalho originalmente para o Festival inTransit na Haus Der Culture em Berlim, na Alemanha, em 2004.
Aqueles que quiserem mais dança, podem assistir nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro, Vitor Costa e Margareth Kardosh, com o espetáculo “Los Ochos Cortados”, performance de dança em que dois casais de bailarinos revisitam a arte do tango, interpretando os seus diferentes estilos por meio de jogos cênicos, improvisações e coreografias. Em seguida, Andrei Udiloff e seu grupo apresentam trechos de coreografias de samba de gafieira, lindy hop e bolero em “Tribos do Salão”. Depois, a Cia. Clube Latino, com Karina Carvalho e Rodrigo Oliveira dançam “Nuances Latinas”, um musical ambientado em um clube, o espetáculo mostra fundamentalmente a cultura latina e suas danças, entre elas, salsa e cha-cha-chá, em suas diferentes variações.
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PARA VER — Espetáculos no Teatro da Dança (avenida Ipiranga, 344), em São Paulo. Amanhã, às 21h, e domingo, às 19h, Cia. de Dança Lu Mayumi, Wolney Macena e Cia. Aérea de Dança. Dia 31, às 20h, e 1º de fevereiro, às 18h, Espaço Vitor Costa, Espaço de Dança Andrei Udiloff, e Cia. Clube Latino. Ingressos custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia-entrada). Mais informações (11) 2189-2555.

‘Puntear’ faz temporada no CCSP

Marcela Benvegnu

Por meio da improvisação em dança e em música, os intérpretes e criadores de “Puntear” podem ser vistos amanhã, domingo, e nos dias 24 e 25 de janeiro em diversos espaços do Centro Cultural São Paulo (CCSP). Protagonizado por integrantes da Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros — entre eles está a piracicabana Carolina Callegaro — o trabalho explora espaços não convencionais, para desenvolver composições de movimento. Inspirada na arquitetura, sons e ambiente, a performance nasce da leitura corporal e sensorial do espaço.
A proposta do grupo é possibilitar novos olhares para o lugar e a meta é a transformação da dinâmica cotidiana. A pesquisa de linguagem corporal do trabalho é baseada no treinamento do contato improvisação, da dança-teatro e da ocupação de espaços não convencionais, pesquisa que o diretor Alex Ratton desenvolve há mais de dez anos como integrante da Cia. Nova Dança 4, sob direção de Cristiane Paoli Quito. “Cada apresentação é única até quando feita no mesmo espaço, consideramos a sonoridade e a freqüência de pessoas no momento. O cotidiano do lugar é incorporado na performance. Antes da apresentação, vamos ao local observar as possibilidades de movimento e interferência”, fala Ratton.
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COMPANHIA — A Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros iniciou seus trabalhos em 2006 e nesse mesmo ano foi contemplada com o prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, com o projeto de pesquisa “Puntear”. Como parte dessa pesquisa, em 2007 realizou diversas apresentações em espaços não convencionais como praças, escolas e outros espaços públicos em diversas cidades, inclusive, em Piracicaba.
A companhia tem como base de sua pesquisa as inter-relações entre as linguagens da dança e da música e é constituída por um diretor e seis intérpretes-criadores que dançam e tocam instrumentos como acordeon, piano, violão, escaleta, percussão, baixo e voz. A diversidade de formação de seus integrantes, que passa pela dança contemporânea, balé clássico, contato improvisação, dança-teatro, artes marciais, clown, música erudita e popular, proporcionou naturalmente a descoberta de uma linguagem híbrida, oriunda da mistura espontânea do universo particular dos artistas e das relações entre as linguagens.
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PARA VER — “Puntear”, com Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros e direção de Alex Ratton. Amanhã, domingo, dias 24 e 25 de janeiro, às 16h, no Centro Cultural São Paulo (rua do Vergueiro, 1.000), em São Paulo. Entrada gratuita. Mais informações (11) 3383-3402.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Jazz nas férias


Vivi Costa chama para Curso de Férias

Um dos objetivos do grupo Expressão Jazz é disseminar a técnica jazz dance. As aulas de férias oferece a todos uma oportunidade de entrar em contato com esta linguagem artística que se mostra muito envolvente e contagiante. Durante as aulas procuramos enfatizar todas as linhas de jazz dance,seus envolvimentos com balé clássco e ainda trabalhar com alongamentos e fortalecimentos musculares.

O Corpo Consciente

Workshop Dança Contemporânea: O Corpo Consciente

Dias 31/01 e 01/02/2009 /(sábado e domingo)

Horário: Das 14 às 18 horas

Público alvo: O workshop é endereçado a dançarinos e a todos os que desejam estender suas habilidades de movimento e expressão corporal.

Sobre o curso:

Com os exercícios pré-preparados aliados a técnicas de improvisação, o corpo consciente permite aos bailarinos trabalhar consciência e precisão com seu corpo. O naturalismo e a necessidade estão no primeiro plano deste trabalho corporal. Chaim Gebber começou a desenvolver o corpo consciente em 2003: utilizando o trabalho de chão como o instrumento principal (mas não o único) para desenvolver uma corrente de movimentos que ajudam a desenvolver força e velocidade, respeitando a individualidade dos corpos e a velocidade pessoal dos bailarinos. Começa focalizando se a atenção nas articulações e tensão muscular. Pressionando determinados pontos do corpo contra o chão - deslocamento de peso - usa-se menos força física e os movimentos são estabelecidos por uma conseqüência lógica. A velocidade e a dificuldade são aumentadas constantemente, encurtando desta maneira, a distância entre a informação e compreensão. Tendo por resultado um corpo movente mais eficiente, mais rápido e mais preciso. Respeitando as necessidades naturais de suas estruturas corporais os dançarinos poderão trabalhar individualmente e concentrar-se na própria evolução durante as aulas.

Coordenação: ChaimGebber (www.chaimgebberworks.com)

Coreógrafo, bailarino e professor de dança, Chaim Gebber trabalhou por 13 anos em várias companhias de dança no Brasil, antes de se mudar para a Alemanha em 2001. Na Alemanha desde então ele tem trabalhado como professor e bailarino solista em vários teatros alemães e companhias privadas. As criações de Chaim Gebber incluem, entre outras, seus trabalhos solos ONE (2008), Just Another day (2005), Almost nothing (2004) e trabalhos de grupo, Love Matters (2007), Complementary Differences (2007) e If... (2005). Além do seu trabalho coreográfico, Chaim Gebber conquistou reconhecimento internacional como professor de dança. Ele conduz oficinas para teatros e companhias de dança independentes ao redor do mundo, tais como: Cia de Dança do Palácio das Artes, Teatro Nacional Darmstadt, Teatro Nacional Tassel, Jin Xing Dança Teatro e instituições culturais ou similares.

Investimento: R$ 75,00

As inscrições poderão ser realizadas no Espaço Cultural (de segunda à sexta-feira das 15 às 19 horas) até 24/01. Outra possibilidade é via depósito bancário e envio de ficha de inscrição por email. Mais Informações no nosso site: http://www.republicacenica.com.br/agenda_cur.html ; ou pelo tel: 32958503

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sonho de bailarino

Oderagy Magnani

Marcela Benvegnu

Há pouco mais de meio século, quando São Paulo completou 400 anos, a dança fazia parte da grandiosidade das comemorações. O Balé do 4º Centenário, como foi chamado o projeto, surgiu em 1953 e quis dar à cidade uma companhia profissional, capaz de unir dança, artes plásticas e música, nos moldes dos Ballets Russes, de Sergei Diaghlev (1872-1929), que no início do século 20 encantaram a Europa. As audições mobilizaram mais de 400 bailarinos do país e exterior, e foram aprovados somente 60 nomes. Entre eles estava o jovem bailarino carioca Oderagy Magnani, que hoje, no auge dos seus 80 anos, escolheu Piracicaba para morar.
A história de Magnani com a dança começou antes daquele marcante 1953. Ele começou a estudar balé clássico no Rio de Janeiro, por acaso, anos antes. “A esposa do meu irmão tinha uma escola de balé, eles não tinham homens para integrar o elenco e, assim, ela pediu para ajudar”, conta Magnani. Deste balé de brincadeira, nasceu um grande bailarino, que depois foi se aventurar no Balé da Juventude —— que surgiu nos anos 40, sobrevivendo até a década seguinte e foi fundado por Igor Schwezoff (1904-1982). “Isso era 1948. Naquela época, o balé era dirigido por Sansão Castelo Branco e eu fui aluno de professores como Yuco Lindberg e Eduardo Sucena (1920-1997), este último que posteriormente montou um balé para mim e sua filha”, conta.
Em 1950, Magnani ingressou no corpo artístico mais famoso do país, o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que até hoje é a única companhia profissional do Brasil, que ainda remonta clássicos de repertório na íntegra. “Lá eu participei da montagem de ‘O Descobrimento do Brasil’, sob direção e coreografia de Eugenia Feodorova, e ainda no Rio, participei como bailarino do filme ‘O Camelô da Rua Larga’. Foi em 1953 que eu vi as chances de profissionalização em dança com as audições do 4º Centenário”.
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BALÉ DOS 400 ANOS

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O objetivo do Balé do 4º Centenário era o de oferecer coreografias sofisticadas ao público brasileiro. Para isso, a companhia já nasceu grande. Naquele tempo, os nomes sondados para assumir a direção da companhia foram o do francês Maurice Béjart (1926-2008), e o do americano Jerome Robbins (1918-1998). Ambos recusaram o convite. Aurelio Milloss (1906-1988), bailarino e coreógrafo húngaro, que dançou importantes papéis nos Ballets Russes, foi o escolhido para vir ao Brasil assumir a companhia.
Milloss era ousado. Suas coreografias apresentam temas polêmicos, como angústia e sexualidade. Magnani dançou todos os seus balés. Entre as 16 montagens estavam “Uirapuru”, “Lenda do Amor Impossível”, “Fantasia Brasileira”, “O Guarda-Chuva”, e “Cangaceira”; estes com temáticas brasileiras. “Em ‘Fantasia Brasileira’ eu tinha um papel engraçado”, relembra o bailarino. “Eu fazia um personagem chamado Travestido da Diva e aparecia em uma parte da montagem que evidenciava o samba e o frevo. Bons tempos.”
Magnani e uma leva de outros bailarinos —— os melhores da época —— como Edith Pudelgo (1927-1984), Lia Marques, Lia Dell’Ara, Ady Addor, Cristian Uboldi e vários outros nomes, viam no Balé do 4º Centenário a chance de viverem de dança. “No Rio, eles já tinham o corpo estável do balé no teatro, mas em São Paulo, ainda não. Entramos no 4º Centenário como estagiários, mas achávamos que depois viria a contratação efetiva. Naquela época, eu dançava com a atriz Eva Wilma e também com a Suzana Faini, que atualmente está na novela A Favorita, como a personagem Iolanda, esposa do Copola (Tarcísio Meira). Todos nós tínhamos a certeza de iríamos ser contratos. Foi uma ilusão. Uma grande ilusão”.

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MARCAS DO TEMPO



Muitas histórias recheiam o tempo de vida dessa companhia que durou muito menos que o esperado. “A companhia teve que mudar de sede bem no meio dos ensaios porque a sede que ficava no Trianon estava com rachaduras. Depois os diretores alugaram duas salas na rua Florêncio de Abreu e a gente ficou ensaiando lá. Mas na hora de estrear os trabalhos, quem disse que a gente tinha espaço?”, conta Magnani. O Teatro Municipal de São Paulo estava em reformas na época e as 16 coreografias de Milloss estrearem em um lugar menos inspirador. “Foi na quadra de basquete do ginásio do Pacaembu e a gente nem apresentou todo o repertório. Dançamos no Rio de Janeiro depois”, relembra o bailarino.
O fim da companhia e do sonho de Magnani estava próximo. Com muitos problemas políticos, a saída de Milloss da direção e muitos salários atrasando, a companhia não iria muito longe. “Eu tinha o sonho de que aquilo pudesse acontecer. Era o meu maior sonho. A gente não recebia mais e eu morava em uma pensão que tinha alimentação, porém, aos domingos eu tinha que me virar. Me lembro que eu só tinha dois cruzeiros e sempre tomava sopa. Aquela sopa tinha um gosto delicioso, porque eu via naquele sacrifício a esperança de poder viver para dançar”, relembra Magnani. “Um certo dia, eu cheguei para as aulas e o porteiro me disse que o balé tinha fechado. O mundo caiu para mim em 1955”, afirma.
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MOVIMENTO SINCOPADO
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Sem emprego, dinheiro, e companhia, Magnani seguiu o mesmo caminho que a maioria dos outros bailarinos: foi trabalhar na TV. “Eu dancei na TV Tupi do Rio de Janeiro, em espetáculos de dança exibidos nas manhãs de domingo ao lado do corpo de baile de Juliana Yanankwieva; fiz uma revista musical com coreografia de Nina Verchinina (1912-1995) e música de Dorival Caymmi chamada ‘Peguei Um Ita no Norte’, em 1958; trabalhei em cabaré, e também criei a Escola de Dança Santa Cecília em Jacarepaguá. Eu tinha que sobreviver e como vi que a dança estava complicada, resolvi estudar e me formei em economia. Larguei a dança e passei para a vida civil na década de 60”.
Se Magnani largou a dança, com certeza a arte não o abandonou. Seus filhos cresceram assistindo a óperas e espetáculos de dança no Municipal do Rio, seus amigos ainda são sempre lembrados, como os movimentos de algumas das mais importantes coreografias do país, das quais não se tem nenhum registro a não ser o do seu corpo de baile.
O bailarino — porque não existe ex-bailarino — trocou o Rio de Janeiro por Piracicaba há pouco mais de três anos. “Um filho meu ficou doente e o outro já morava aqui. Agora já está tudo bem, mas queríamos uma vida mais tranqüila. Eu gostaria de voltar para o Rio, mas a minha mulher não quer”, revela falando em tom de segredo. Apesar de preferir o agito do Rio de Janeiro, foi em terras caipiras que Magnani reencontrou um novo modo de dançar. Ele foi convidado pela diretora artística da Cedan (Companhia Estável de Dança de Piracicaba), Camilla Pupa, para a banca de seleção dos integrantes da companhia. “Fiquei muito feliz com o convite da Camilla. Foi muito bom rever alguns colegas e ver que os bailarinos da cidade estão crescendo. Sempre vou aos espetáculos dela, gosto de ver o que ela faz. Na verdade eu gosto de ver dança, de ver movimento. Serei bailarino sempre”, declara Magnani.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Congresso de jazz dance: teoria e prática

Rose Calheiros: experiência internacional

Marcela Benvegnu

Difundido na década de 80 como a dança do momento, e posteriormente, como um gênero esquecido e quase nunca estudado teoricamente (mesmo pelos profissionais da área) por falta de acesso, o jazz dance é uma das mais bonitas e vivas formas de manifestação do corpo em movimento. Para valorizar o gênero e criar um espaço para a discussão de sua permanência, acontece de 18 a 21 de abril, em Indaiatuba, o 1º Congresso Internacional de Jazz Dance, que reúne, além de aulas práticas, palestra, sessão de vídeos, noite de apresentações, conversa com especialistas e mesa-redonda.

Entre os profissionais envolvidos estão grandes nomes da dança brasileira, como o do coreógrafo Caio Nunes, do Rio de Janeiro — entre seus mais recentes trabalhos destaca-se a coreografia do filme “Se Eu Fosse Você 2” —, que ministrará o curso de musical classes; Christiane Matallo, que ministra o curso de jazz, música e corpo; Érika Novachi, que dará as aulas Lyrical Jazz, Marcela Benvegnu, com palestra sobre história do jazz, e outros.

Entre as personalidades internacionais estão Sue Samuels — professora de jazz dance da Broadway Dance Center, em Nova York — que chega para dar aulas de tradicional jazz, e Rose Calheiros — brasileira radicada na Alemanha — para master classes. Vale lembrar que na década de 80, Rose foi uma das mais importantes bailarinas e professoras de jazz do país, e que comandava em São Paulo a Step’s Espaço de Dança, reduto do gênero.

O grande objetivo desse evento é proporcionar aos participantes um maior contato com os melhores profissionais da área no mundo, atualização de professores e alunos, intercâmbio de técnicas e informações teóricas para disseminação da cultura do gênero. O ineditismo da proposta também deve ser ressaltado, pois no Brasil nunca foi realizado um festival internacional do gênero, tendo em vista que os bailarinos aderem ao estilo, porém, não têm onde buscar informações para uma melhor formação.

Além da Mostra Comentada, na qual as escolas e companhias que inscreveram seus trabalhos e os apresentam para uma banca especializada, no dia 19 de abril, o evento será marcado pela mesa-redonda Os Caminhos do Jazz Dance — O Musical, que compete com jazz, que (quase?) vira dança contemporânea que (quase) não se entende mais nada, no dia 21.

O investimento para as 16 aulas práticas é de R$ 350 e pode ser pago em quatro vezes. O evento oferece aos inscritos alojamento gratuito. A palestra, mostra de vídeo, mostra comentada e mesa-redonda têm entrada gratuita para os participantes. Mais informações e inscrições pelo www.congressodejazzdance.blogspot.com

sábado, 3 de janeiro de 2009

A dança de "Se Eu Fosse Você 2"

Marcela Benvegnu

De férias de espetáculos sejam eles de balé clássico, dança contemporânea ou mesmo de sapateado (todos os pés merecem férias) quem quiser se divertir vá ao cinema assistir "Se Eu Fosse Você 2". Sequências de filmes sejam eles brasileiros ou não, são sempre arriscadas, mas Daniel Filho, no longa acerta em cheio.

Glória Pires e Tony Ramos na pele de Helena e Claudio, respectivamente dão um show. Atores grandes, grandes atores. Agora o Tudo É Dança não poderia deixar de prestar atenção na coreografia do filme. No casamento de Bia (Isabelle Drumond), filha do casal, impossível não notar a delicadeza da valsa protagonizada pelos atores, que não são bailarinos e também nas sequências executadas por todo elenco. Assinadas pelo talentoso coréografo carioca CAIO NUNES são um convite aos olhos.
VALE A PENA!

Thank you, Dance!

by Judy Smith "