Se você ainda não assistiu “Ela Dança, Eu Danço”, assista. Não pela história, que é totalmente previsível, mas pelas coreografias assinadas por Anne Fletcher, que também dirige o longa. Apesar dos clichês coreográficos como sequências de pernas altas, giros triplos e muitas pegadas — que o telespectador adora — o interessante é ver a dança híbrida americana, em uma concepção que mescla hip hop (Em Los Angeles, quem não dança hip hop?), dança contemporânea e jazz dance. O balé ficou de fora, as pontas só aparecem nas aulas dentro da escola de artes.Anne tem uma excelente visão da dança americana como forma de entretenimento, ainda mais por trabalhar em Los Angeles, a casa dos artistas hollywoodianos. Para tal composição coreográfica é necessário apresentar quem nunca aparece, mesmo em uma grande apresentação (muito menos em um filme) que são os assistentes de coreografia. Em “Ela Dança, Eu Danço”, esses importantes parceiros são Zach Woodlee, Jamal Sims e Rosero McCoy.A história é café com leite. Após depredar um colégio, Tyler Gage (Channing Tatum) é enviado para fazer serviços comunitários no mesmo local: uma escola de artes. Lá, conhece Nora Clark (Jenna Dewan), uma bela aluna de dança moderna (que de moderna não tem nada) que urgentemente precisa de um novo parceiro para se apresentar no festival da primavera e quem sabe conseguir entrar em uma grande companhia de dança americana. Acostumado às danças de rua, ele reluta, mas cede à disciplina à medida que supera seus limites e conhece o amor. Ah, claro que ela consegue o emprego e ele se apaixona por dança e entra para a escola de artes. Nada mais previsível. Mas, tudo tem seu lado bom. Ainda bem que o Brasil está recebendo filmes que falam de dança, este ano “Vem Dançar” e “Happy Feet”, foram os destaques da lista. ¤
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Dança Previsível
Se você ainda não assistiu “Ela Dança, Eu Danço”, assista. Não pela história, que é totalmente previsível, mas pelas coreografias assinadas por Anne Fletcher, que também dirige o longa. Apesar dos clichês coreográficos como sequências de pernas altas, giros triplos e muitas pegadas — que o telespectador adora — o interessante é ver a dança híbrida americana, em uma concepção que mescla hip hop (Em Los Angeles, quem não dança hip hop?), dança contemporânea e jazz dance. O balé ficou de fora, as pontas só aparecem nas aulas dentro da escola de artes.Anne tem uma excelente visão da dança americana como forma de entretenimento, ainda mais por trabalhar em Los Angeles, a casa dos artistas hollywoodianos. Para tal composição coreográfica é necessário apresentar quem nunca aparece, mesmo em uma grande apresentação (muito menos em um filme) que são os assistentes de coreografia. Em “Ela Dança, Eu Danço”, esses importantes parceiros são Zach Woodlee, Jamal Sims e Rosero McCoy.A história é café com leite. Após depredar um colégio, Tyler Gage (Channing Tatum) é enviado para fazer serviços comunitários no mesmo local: uma escola de artes. Lá, conhece Nora Clark (Jenna Dewan), uma bela aluna de dança moderna (que de moderna não tem nada) que urgentemente precisa de um novo parceiro para se apresentar no festival da primavera e quem sabe conseguir entrar em uma grande companhia de dança americana. Acostumado às danças de rua, ele reluta, mas cede à disciplina à medida que supera seus limites e conhece o amor. Ah, claro que ela consegue o emprego e ele se apaixona por dança e entra para a escola de artes. Nada mais previsível. Mas, tudo tem seu lado bom. Ainda bem que o Brasil está recebendo filmes que falam de dança, este ano “Vem Dançar” e “Happy Feet”, foram os destaques da lista. ¤
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Thank you, Dance!
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Um comentário:
novamente usando da sensibilidade e conhecimento o comentario do filme é pertinente. O filme é muito interessante, pois nos mostra cmom já dito uma realidade diferente. A junção dos ritmos.
a dança não é previsivel, pois os passos de hip hop são complexos para junção com jazz dance e comtemporaneo. Nem sempre é o mocinho pobre do morro que dança com a menina riquinha. E nem sempre é falado sobre escola de artes. Creio que todas as pessoas que fazem dança deveriam assistir para não ficar fechado numa só modalidade e para que pudessem perceber que a diversidade é que faz a diferença. Toda direção, produção, cenografia entre outros estão de parabéns. Parabens maior recebe que tem a sensibilidade para escrever uma matéria como essa que álém de informações acultas sobre a montagem do filme, nós trás uma visão sentimental do mesmo.
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